Sabem da fúria que hoje em dia existe na oferta de brindes associados
a revistas. Sabem, qualquer mulher fica histérica só de pensar que vai receber
um brinde grátis, seja ele qual for. Pois, eu também tenho esse gene! Andava
louca a chatear o Pedro para comprar uma revista que oferecia uma “fantástica” mala.
Estávamos numa bomba de gasolina, na fila para pagar, quando me lembrei e
exclamei: “Pedro. Vê lá aí se têm a revista”. –“Sim”. – “E a mala, também?” – “Confere”.
Diz ele com ar pouco entusiasmado. Perguntei: “Que ar é esse? A mala e gira,
não é?” Ao que respondeu: “mais ao menos. O problema é a cor”. – “Qual é a cor?”
– “Azul”. – “Mas é um azul como?” –“ É um azul estranho!” – “Estranho como? É
azul quê?” Tanto insisti, que ele acabou por responder: “é azul cocó”. – “Cocó?
Ah, que horror!” Estávamos tão entusiasmados neste didático diálogo, que não
nos apercebemos das pessoas na fila e do funcionário da estação de serviço, que
me pergunta: “Então, vai levar a revista e a mala?” Ao que respondi
delicadamente: “Não. É cocó!”. Como já tínhamos pago, saímos da loja, e foi
então que nos apercebemos das gargalhadas atrás de nós. – Olha Pedro. Acho que
demos nas vistas. Mas porquêeeeeeee?
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