Sunday, 13 January 2013
A ciência do incenso
Quando
queres impressionar um potencial namorado, acendes velas, serves espumante, e
pões incenso a queimar, certo? Dada a minha dificuldade, e a minha mania de
complicar (não me explicar bem, segundo os amigos), pedi-lhe: Pedro, acendes um
incenso? É muito simples! Acendes o fósforo, encostas ao pau de incenso. Quando
estiver incandescente, sopra até apagar. Ficámos em silêncio. Eu expectante,
perguntei: ”já está incandescente?” ao que me respondeu: “sim”, soprando em
seguida. Mas nada de aroma. Volto a insistir: “está a deitar fumo?” – O quê? –
O pau de incenso. – Não. – Então, vais ter que fazer tudo outra vez: acendes o
fósforo, encostas ao incenso, e quando estiver incandescente, apagas. Mas nada.
O raio do pau de incenso, não deitava cheiro nem por nada! Sem perceber o que
se passara de errado, pedi-lhe que me explicasse. Disse então: “acendi o fósforo, e quando ficou
incandescente, apaguei-o”. Eu fiquei
incrédula a olhar para ele e a pensar: “estou perante uma aberração da
natureza. Nenhum “ambiente” resiste a isto. Desatei a rir, e exemplifiquei como
se fazia.
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